O agir comunicativo na construção do conhecimento em enfermagem
ENSAIO
O agir comunicativo na construção do conhecimento em enfermagem
Communicative action for building nursing knowledge
La acción comuncativa en la construcción del conocimiento en enfermería
Suzana Rodrigues do NascimentoI; Marta Lenise do PradoII
IEnfermeira. Mestre em Tecnologia - CEFET. Doutoranda em Filosofia de
Enfermagem- UFSC. Docente de Enfermagem - UFPR. Membro do GEMSA
IIEnfermeira. Doutora em Enfermagem - UFSC. Docente de Enfermagem/UFSC. Membro
do GIATE
E-maildo autor: srnascimento@matrix.com.br
1 Introdução
Avanços tecnológicos e a globalização desencadearam transformações na sociedade
brasileira atual e, consequentemente, no ensino superior. Essas transformações
geraram novas maneiras de viver e de educar, além de demandas do cotidiano,
seja o desfrutar dos benefícios, seja o enfrentar dificuldades que as permeiam,
como falta de oportunidades e exclusão social.
Especificamente na Enfermagem o ensino superior vive um momento de construção e
vivência de um novo modelo pedagógico quando universidade, serviço e comunidade
estão envolvidas. Essa afirmação convida a pensar que o envolvimento de
Universidade (docentes e alunos) com a realidade em que o trabalho ocorre,
aliados à construção do conhecimento, pode ser importante, pois extrapola os
limites da escola e revela uma nova visão do ensino-aprendizagem(1).
O desenvolvimento científico-tecnológico traz à tona questões relativas às
transformações sociais, constrói novos padrões de comportamento em todas as
áreas, altera a forma de organização do trabalho docente, influenciando
significativamente a educação e incentivando a compreensão da utilização das
tecnologias como instrumentos pedagógicos.
Desta forma, discute-se nesse material a construção do conhecimento na
Enfermagem entrelaçada por aspectos comunicacionais essenciais na prática
profissional. Ampliam-se essas reflexões para aspectos da comunicação na
educação com base nas contribuições do agir comunicativo de Jürgen Habermas.
Para isso, busco em vários autores, elementos que subsidiem esse ensaio. A
proposta de levar o agir comunicativo ao conhecimento de todos os envolvidos no
ensino de Enfermagem, possibilitará enfrentar os desafios do novo milênio e
seus impactos na saúde, de modo a buscar a emancipação do futuro profissional.
Isso, é o que propõe as Diretrizes Curriculares, um ensino capaz de despertar o
futuro profissional para sua atuação diante das demandas sociais, unindo além
da necessidade da capacitação docente, como elo fundamental do processo de
construção do conhecimento, o projeto pedagógico capaz de envolver e preparar o
aluno para agir por meio da comunicação, buscando o consenso na resolução de
problemas.
2 A técnica e a tecnologia
Os avanços tecnológicos impulsionados pela globalização estimularam vários
setores. Para Vieira "A globalização redimensionou as noções de espaço e tempo;
notícias dão a volta ao mundo, capitais entram e saem de um país por
transferências eletrônicas, novos produtos são fabricados ao mesmo tempo em
muitos países e em nenhum deles isoladamente. Fenômenos globais influenciam
fatos locais e vice-versa."(2:71).
A tecnologia é entendida como uma arte, um conhecimento dos instrumentos, o que
dependa da sua elaboração, da sua criação, da sua utilização apropriada e da
maneira de se servir deles; enquanto a técnica corresponde, unicamente, à
maneira de se servir dos instrumentos(3).
Em meio a esses avanços, os profissionais de Enfermagem têm realizado esforços
no sentido de adaptar-se aos ambientes onde a tecnologia se faz presente,
porque isso requer do profissional atualização, visão crítica e reflexiva do
trabalho. Ao mesmo tempo, esses profissionais têm se beneficiado dos recursos
tecnológicos disponíveis, convertendo-os conforme a realidade vivida, em
cuidado de qualidade,capaz de proporcionar ao indivíduo uma recuperação plena,
sem considerá-la, no entanto, recurso primordial(4).
Da mesma maneira que na saúde, a tecnologia tem sido tema de interesse e
preocupação na educação, no sentido de otimizar sua utilização para favorecer o
conhecimento. A atualização requerida do profissional inclui pensar a
tecnologia não apenas como uso de materiais e equipamentos, visualizada em
parceria às didáticas e métodos de ensino adotados para a construção do
conhecimento. Assim, podemos dizer que mais do que materiais e equipamentos
para lecionar, as tecnologias são o meio de aproximar o docente e aluno,
convidando-os a descobertas. Estas, submetidas a um processo de reflexão e
análise, geram conhecimentos para a Enfermagem, de forma integrada entre o
pensar e o fazer, resultando não apenas em ação ou procedimento técnico, mas em
inovação. No entanto, como inserir as novas tecnologias na educação, sem
limitar a criatividade e visão crítica? O agir comunicativo, pode mediar uma
comunicação efetiva no uso dessas tecnologias, permitindo que professor e aluno
sejam membros ativos, participantes.
3 O agir comunicativo como mediador educacional
Para apresentar a comunicação, recorremos ao pensamento habermasiano no que
concerne ao agir comunicativo, a fim de subsidiar a discussão sobre a
construção do conhecimento na Enfermagem como prática social e sugerir uma
comunicação pautada em suas idéias.
O agir comunicativo pode ser explicado como a capacidade de falar e agir. No
processo educacional transpõe o conceito de comunicação para revelar a relação
necessária entre os sujeitos. Consiste na interação entre sujeitos que como tal
se compreendem(5).
O processo de comunicação entre indivíduos com base no agir comunicativo revela
uma relação marcada pelo consenso das idéias, caracterizando o que o filósofo
Jürgen Habermas denomina relação intersubjetiva. A ação comunicativa consiste
na prática da argumentação, reflexão e entendimento, buscando a libertação da
coerção e da imposição de idéias, que impedem a criatividade e o conhecimento
crítico. A agir comunicativo pode ser caracterizado como um tipo de ação social
que, através da intersubjetividade, visa à autonomia.
Além disso, provoca a intersubjetividade, a qual para que aconteça, necessita
envolvimento e interesse dos indivíduos na comunicação; os participantes
estabelecem um equilíbrio em suas atitudes e tentam atingir seus objetivos
mediante um acordo existente entre os mesmos; buscam o entendimento mútuo por
meio da coordenação das ações. O momento de encontro das pessoas é uma parcela
da vida recortada em vista de uma temática. Nesse aspecto, a situação de ação
é, uma situação de fala na qual os agentes assumem alternadamente os papéis
comunicacionais de falantes, e destinatários(5).
No agir comunicativo é preciso que os participantes possuam um ponto em comum,
isto é, entendam-se acerca de algo no mundo. Nessa comunicação, a representação
de fatos é uma das formas de entendimento, e os atos de fala, que representam
estados e acontecimentos, produzem relações interpessoais e manifestação de
vivências.
No ato comunicativo, falantes e ouvintes em busca do entendimento ocorrem num
sistema composto pelo mundo objetivo, onde se dão os acontecimentos, um mundo
social, onde ocorrem as relações interpessoais e o mundo subjetivo, onde se
passam as vivências.
Para isso, os atores participantes da ação comunicativa devem considerar três
funções da linguagem. A primeira, função representativa ou cognitiva (deriva
dos atos de fala constativos), responsável pela aquisição, transmissão e
crítica do conhecimento cultural, possui pretensão de verdade. A segunda,
denominada função interativa (atos regulativos), coordena as ações de pretensão
de validade e respeito a normas vigentes reconhecidas intersubjetivamente. A
terceira e última função a ser considerada denomina-se expressiva e deriva-se
dos atos expressivos (sinceridade). Essa função permite formar a personalidade
por meio da interação com pessoas e fixação das orientações de valores;
capacita para agir com pretensão de validade e de veracidade.
Por isso a comunicação é tão importante na construção do conhecimento, pois a
relação entre docente e aluno torna-se uma relação de confiança, na qual é
preciso que o docente seja verdadeiro naquilo que quer ensinar, para produzir
no aluno mudança de atitude, o que consolidará esse conhecimento. Da mesma
forma, o aluno deverá crer que o que o docente deseja "transmitir" possui
pretensão de validade necessária para pensarem juntos esse conhecimento, de
maneira que os atos de fala de um e do outro sejam evidenciados em suas
atitudes.
De nada adianta o professor dizer que utilizará o agir comunicativo para
construir o conhecimento e agir de maneira onipotente em sala de aula, com um
discurso autoritário. Da mesma maneira, o aluno deve crer que o docente está-se
esforçando para proporcionar-lhe a oportunidade de exercitar e expandir sua
capacidade de compreensão, de reflexão, sua capacidade criativa. No entanto,
para que o entendimento entre ambos seja alcançado, é preciso que suas atitudes
obedeçam às normas de convivência social de respeito, oportunidade e
solidariedade.
Outro aspecto importante na situação de entendimento são os níveis de
comunicação a serem atingidos pelo falante e ouvinte ou seja, o nível
comunicativo da intersubjetividade, no qual os sujeitos se falam. E o nível
cognitivo, dos objetos, estados-de-coisas, pessoas, acontecimentos,
proferimentos, sobre os quais os sujeitos procuram entender-se(6).
Se o cognitivo possibilita entendimento e a comunicação é onde se quer chegar,
então a educação em enfermagem deve se desenvolver com base no agir
comunicativo, no qual docentes e alunos estabeleçam uma harmonia entre suas
atitudes.
Assim, será possível transpor aspectos técnicos, reducionistas da educação. A
eficácia do agir comunicativo está baseada, no entendimento mútuo(5). Dessa
forma, estabelecem uma relação pautada na verdade, com a mensagem isenta de
erro, legítima, em que a sinceridade seja manifesta por ambos.
Essa concepção remete a um profissional que interage com outros e vive seu
processo de vida de forma a somar experiências que determinem um conhecimento
elaborado com base no agir comunicativo.
Visualizar tecnologia, comunicação e sua inserção no saber no campo da
Enfermagem, reforça a necessidade de unir teoria e prática, utilizar a
tecnologia permeada pelo agir comunicativo. Da mesma forma os atos de fala em
que verdade e veracidade sejam primordiais para o comprometimento da construção
e inovação do saber.
Nesse contexto acreditamos que o agir comunicativo favoreça a formação de um
profissional capaz de comunicar-se, de atender às suas necessidades sociais de
forma responsável, criativa e reflexiva, com sensibilidade e competência para
ser um agente motivado a perceber o individual e o coletivo.
4 Educação e conhecimento na enfermagem
Se na educação, o indivíduo não deveria ser visualizado apenas como um receptor
de informações, mas como um reavaliador crítico, então a educação não pode ser
conceituada apenas como transmissão de idéias, mas como a redescoberta do
indivíduo, suas capacidades, seus limites, de maneira a auxiliá-lo no
desenvolvimento de suas capacidades.
A educação relaciona-se com cidadania, permeada pela competência construtiva
(capacidade de reconstruir o conhecimento) e participativa (educação
emancipatória).7
Instrução e informação sobre os saberes acumulados pela humanidade oferecidas
pela escola são importantes, porém educar implica ir além da instrução
informativa. Educar é reinventar e construir o conhecimento de forma
personalizada, transpondo o mero preparo de mão-de-obra para o mundo
globalizado, mas capacitando o profissional para ser um transformador da
realidade(8).
Afinal, só pode ser questionador o conhecimento que, primeiro, se questiona.
Conhecer é o refazer permanente, o desafio de constante atualização, com base
na capacidade de não só questionar, mas principalmente questionar-se(7).
O docente, parceiro na busca pelo saber, possui a responsabilidade de
acompanhar as transformações sociais e, ao mesmo tempo, educar com uma postura
humilde de educador-aprendiz, consciente de que se aprende mais quando se
ensina, e ensina-se mais quando se aprende, pois para isso é preciso ouvir,
falar e respeitar.
A formação profissional exige pensar o significado de educador no preparo de
futuros profissionais de Enfermagem, em um mundo com tantas mudanças complexas
e desafiadoras(9).
O desenvolvimento das potencialidades humanas relaciona-se diretamente ao
processo contínuo de troca de experiências e saberes dos quais participam
atores sociais (docentes e alunos) que, mediados pelo agir comunicativo, geram
questionamentos, suscitam investigação, promovem descobertas e favorecem
criação e inovação desse conhecimento em prol do social. A construção do
conhecimento, nessa perspectiva, é viabilizada pelo diálogo e valorização das
relações interpessoais, na busca pelo entendimento, não se realizando com a
mera explanação de idéias descontextualizadas da realidade e sim, na mudança de
atitude de docentes e alunos na vivência das relações sociais e intercâmbio de
experiências que possibilitem novas formas de pensar o saber e o fazer.
Mas, mesmo com o esforço coletivo na produção do conhecimento, se este não for
socializado, gera-se uma situação de antidemocratização do saber, na qual a
aprendizagem é considerada suficiente quando o aluno consegue reproduzir os
ensinamentos que lhe foram transmitidos, como verdade única, sem questionar ou
tentar inová-los. Embora aconteça de forma rápida, essa forma de "educação"
distancia-se da proposta de educar para a cidadania. O saber permanece centrado
no indivíduo para que, desprovido de significado, seja apenas reproduzido. A
construção do conhecimento pede a escolha de uma metodologia de trabalho em que
haja a união do conteúdo e da realidade do aluno. Além de evitar que o
conhecimento seja fragmentado, respeita as diferentes culturas, pois cada
indivíduo possui um mundo particular e uma forma de ver a realidade.
A educação vista como instrução, como padronização do saber, da maneira de
pensar e de comunicar, tornou-se uma máquina de normalizar, fazendo com que
haja um empobrecimento dos modos de pensar e de sentir(10).
Essa forma de conceber a educação tem feito com que a relação professor-aluno
seja marcada por dúvidas: ao mesmo tempo que se educa para a autonomia, o aluno
não consegue exercê-la. E por que isso ocorre? Quando se pensa que a educação
deveria proporcionar ao aluno a libertação de seu poder de criação, da
afirmação de sua personalidade e o desenvolvimento de novos saberes, ao mesmo
tempo é possível deparar-se com uma educação em que reprodução do conhecimento
e continuidade de práticas pedagógicas dominadoras impedem a conquista da
autonomia. Mas, como mudar essas situação? Com certeza não existem fórmulas,
mas o empenho em buscar alternativas para o ensino pode colaborar. O agir
comunicativo faz parte desse empenho.
Afinal, educar é oportunizar diálogo e troca de experiências; é valorizar
idéias, sem as quais a recriação e a transformação do conhecimento ficam
ameaçadas e das quais a comunicação não pode estar dissociada, desde que
favoreçam a produção do saber e sua socialização. Assim evitam-se as relações
autoritárias, que reprimem a criatividade e a sensibilidade, dificultam a
reflexão e permitem um ensino desconexo, perpetuando a dicotomia entre teoria e
a prática.
Para que serve o conhecimento, então? O que fazer para que ele consiga ser
protagonista para a autonomia e desenvolvimento social? A aquisição de um corpo
de conhecimentos transmitidos na escola servem de base para agir no mercado de
trabalho, estando apto a prestar serviços especializados em seu campo de
atuação(11).
Em relação a esses serviços, afirma-se que o profissional não é aquele que
apenas executa sua profissão, mas também àquele que sabe pensar e refazê-la(7).
Mas, refazer ou recriar exige buscar alternativas didáticas que propiciem esse
recriar. Na construção do conhecimento de Enfermagem, especificamente, o acesso
à informação é importante, mas disponibilizar essa informação e buscar meios de
favorecer a reflexão sobre ela é fundamental. Isso inclui desde seleção e
elaboração de conteúdos, criação de metodologias de ensino e estudo centradas
no aprendente e voltadas para a formação da autonomia, seleção dos meios mais
adequados e produção de materiais, até criação e implementação de estratégias
de utilização desses materiais e acompanhamento do estudante, de modo a
assegurar a interação dele com novas tecnologias de ensino e aplicação do
conhecimento no campo do trabalho.
Tendo em vista o exposto, o presente ensaio afetará positivamente as discussões
sobre educação, comunicação e tecnologia, uma vez que traz uma nova abordagem
ampliada para a construção do conhecimento a partir do agir comunicativo e,
consequentemente, um repensar das práticas de ensino, rompendo com posturas
cristalizadas e propiciando o emergir de novos horizontes para a profissão como
um todo.
5 Algumas considerações sobre o tema
Atualmente não se pode mais admitir que a formação pedagógica, não considere o
diálogo, o espaço para expor idéias e debater propostas. Sendo os cursos de
Enfermagem, os espaços onde são formados os futuros profissionais, cabe a eles
a responsabilidade de num esforço conjunto, implantar as Diretrizes básicas
curriculares, a fim de que em parceria com o agir comunicativo, sejam capazes
de utilizar a crítica e o pensamento reflexivo, para pensar a promoção da saúde
enquanto responsabilidade de todos àqueles nela envolvidos.
Conforme mencionamos anteriormente, ao propormos o agir comunicativo na
construção do conhecimento em Enfermagem, convidamos a pensar sua utilização
como um diferencial entre a educação e a tecnologia.
Indagar nossa capacidade de conhecer constitui o oxigênio do conhecimento, para
o alcance de oportunidades, felicidade e dignidade humana(12).
Não cabe à escola apenas formar trabalhadores para atender às necessidades do
mercado, mas cidadãos com visão crítica, domínio das tecnologias e capacidade
de atuação social consciente(13).
O agir comunicativo na produção do saber em Enfermagem promove mudanças a
partir do conhecimento dos problemas que acometem os vários setores da
sociedade e da investigação científica para solucioná-los. Quando isso ocorre,
o indivíduo percebe sua importância e compromisso com a sociedade, demonstra
autonomia e capacidade para resolver os problemas, o que caracteriza sua
mudança de atitude, componente essencial nessa produção.
Conhecimento e ação estão articulados no processo educativo e, partindo da
reflexão sobre cotidiano e práxis individual e coletiva, se constrói o
conhecimento novo e a possibilidade de transformar a própria práxis(14).
O saber-fazer consciente considera a necessidade do trabalho coletivo para
mudar a prática, e é capaz de gerar conhecimento a partir de novas informações
e vivências. Pensar a educação, num exercício coletivo de valorização das
experiências e da criatividade individual, buscar novos instrumentos para o
trabalho docente, aproximar o aluno da realidade do trabalho, convergindo a
teoria à prática, pode contribuir com a formação de um profissional crítico,
com capacidade de criar e recriar.
Assim, o agir comunicativo pode também suscitar a crítica, a inovação e a
reflexão necessárias para que o convívio dialógico possibilite a construção do
conhecimento. Aliado às tecnologias educacionais, poderá auxiliar a Enfermagem
a transpor dificuldades, produzir e compartilhar saberes. Visualizar o agir
comunicativo como mediador entre as tecnologias educacionais e a construção do
conhecimento, consiste em compreender as implicações da educação sobre a
formação profissional.
Essa formação profissional, não se dá isoladamente mas sim, entrelaçada; todos
tem sua importância e tornam-se essenciais. Deve-se compreender este processo
de capacitação do indivíduo, como dinâmico e em constante avaliação. Somente
desta forma será possível inovar no campo das competências da Enfermagem.